Tocar as mãos é muito mais que tocar. É sentir o aperto da confiança e o nó do compromisso, É sentir a carícia do amor. e na despedida, a tristeza do adeus, Tudo em um aperto de mãos. Mas quando tudo é perdido, ao invés das das mãos, apertamos o vento.
Que dois meses se transformem em dois anos, Quero olhar para o ano e imaginar nas conquistas que teremos, Quero pensar no mês e em quantas lugares poderemos visitar, quantas aromas existem em lugares bonitos pra sentirmos juntos, e quantos desses lugares são desconhecidos por nós. Na semana, eu vou contar quantos dias estavas perto de mim, Nos dias vou contar quantas horas, e nas horas quantos minutos. Nesses minutos, vou tratar de sentir teu cheiro e tua pele, sentir o mais perto que eu consiga. Será essa textura e esse cheiro, eles irão estar comigo nos segundos de distância, irão te manter aqui, onde sempre vais estar.
Existem, realmente, musicas e músicas; vozes e vózes:
Gracias a la vida que me ha dado tanto me dio dos luceros que cuando los abro perfecto distingo lo negro del blanco y en el alto cielo su fondo estrellado y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida que me ha dado tanto Me ha dado el oído que en todo su ancho Graba noche y dia, grillos y canarios, Martillos, turbinas, ladridos, chubascos, Y la voz tan tierna de mi bien amado.
Gracias a la vida que me ha dado tanto me ha dado el sonido y el abecedario con él, las palabras que pienso y declaro madre, amigo, hermano y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida que me ha dado tanto me ha dado la marcha de mis pies cansados con ellos anduve ciudades y charcos playas y desiertos, montañas y llanos y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida que me ha dado tanto me dio el corazón que agita su marco cuando miro el fruto del cerebro humano cuando miro el bueno tan lejos del malo cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida que me ha dado tanto me ha dado la risa y me ha dado el llanto así yo distingo dicha de quebranto los dos materiales que forman mi canto y el canto de ustedes que es el mismo canto y el canto de todos que es mi propio canto
"Entre a parede e a espada, me atiro contra a espada"
A espada que me irá, se deus quiser, sangrar a carne. Me fará sentir dor novamente, depois da dormencia gelada do meu corpo. Hanseniase quando adormece a alma. Hoje preciso me atirar contra a espada, cortar os meus pulsos, e assim, me sentir vivo.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Quando o fim estiver proximo, quero poder cantar essa canção, e dizer: Eu fiz do Meu Jeito
My Way Nina Simone
And now, the end is near and so I got to face The final curtain, girl Friends I say clear and state her case of which I'm uncertain I've lived a life that's full of travelled each and every highway And more, much more than this, I did it my way
Yeah, regrets, I've had a few But then again, who feel to me uncertain. I did what I had to do and saw it through without exemption I planned each other course, each careful footstep along the byway, Yeah, and more, much more than this, I did my way
Yes, there were times, I'm sure you know When I did all much more than I could do But threw it all, when there was doubt, on everyday And it's not enough, I faced it all And as big as all did my way.
Oh, I've laughed and cried, had my fill my share of losing And now, as tears subside, counted also music To think like the old lad And may I say not in a sky away, Oh, no no no, You're not me, I did it my way.
What is a man, what have he got If not himself, and he had not to may the things He truly feels not words of one for use With that shows, I took the blows and did it my way
Não fossem as coisas belas, a vida seria um quarto fechado e pequeno, de paredes grossas e sem janelas. Talvez com uma pequena porta que não levaria a lugar nenhum. A vida é uma fuga. Uma folha caiu no lago da praça, formou-se uma onda circular, lembrei de algo de Clarice Lispector: "Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza”. É quando respiro. Amanhã procuro a minha fuga em outro verso, ou na beleza da prata que eu tanto admiro, até mesmo em outra folha que dessa vez entra na minha casa trazida pelo vento e repousa na cabeceira. A beleza de viver está em quais folhas observamos.
Auto Retrato
No retrato que me faço
-traço à traço-
às vezes me pinto nuvem
às vezes me pinto árvore
As vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembranças
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão
e, desta lida em que busco
-pouco à puco-
minha eterna semelhança
no final, que restará?
um desenho de criança...
corrigido por um louco